OUSAR E MUDAR DE PARADÍGMAS
Esse é o caminho. A Ciência está caminhando a passos largos e, nem sempre, podemos acompanhar todo o seu progresso. Entretanto, muito conhecimento existe ainda a ser descoberto. Isso me faz pensar a que distância a Ciência chegou. Vou explicar melhor aonde quero chegar. Há, pouco menos de 300 anos, descobrimos as bactérias e hoje sabemos que elas são os seres vivos mais abundantes, na Terra e que vivem nela há mais de 3,5 bilhões de anos. Somente agora conseguimos identificá-las, enquanto que os seres humanos já existem, neste planeta, há no máximo 200 mil anos. Sendo que “viramos gente”, de forma relativamente repentina entre 80 mil e 50 mil anos atrás, fabricando ferramentas complexas, participando de rituais elaborados e criando arte. É bom lembrar, que os chimpanzés, nossos ancestrais mais
próximos compartilham mais de 98% de seus genes. Apesar dos chimpanzés
e humanos serem geneticamente similares, são, contudo muito diferentes,
na sua forma, nas habilidades comportamentais, mais notavelmente a fala.
Os cientistas, que se acham verdadeiramente científicos, têm que aprender muito ainda. Sabemos que metodologia é a ferramenta para a obtenção de evidências; se ela for imperfeita ou incoerente, os dados obtidos não devem ser considerados científicos. Porém, é preciso reconhecer também que a intuição e a nossa própria criatividade ajudam-nos muito, de maneira secundária. “A intuição é a fonte das grandes descobertas”. A idéia teórica de ondas transcendentais de possibilidades
levou à tecnologia dos transistores. A teoria geral da relatividade
e a teoria quântica foram descobertas por meio de criatividade
humana. É preciso estar com a mente aberta para novas percepções,
pois as respostas dadas pela física quântica são
científicas e filosoficamente satisfatórias. É
a “Ciência dentro da consciência” ou “Ciência
idealista”. |