Um dos grandes mistérios que desafiam os cientistas é
a origem da vida. Muito tempo depois de ser formado, nosso planeta ainda
era um lugar deserto e sem vida. A cadeia de eventos, que gerou os seres
humanos, começou de modo repentino numa “sopa primordial
molecular”, em um brilho de luz e energia na água mãe.
A luz do amor completa a água, ambos são os pais da Natureza;
sem ambos não existiria vida.
Supõe-se que a primeira célula surgiu de moléculas
não vivas, num evento único, há, pelo menos, 3,8
bilhões de anos. Nessa época, a atmosfera era redutora
e não oxidante como atualmente. Como a vida originou-se e como
a primeira célula surgiu são assuntos de especulação.
Acredita-se que a primeira célula tenha sido criada pela inclusão
de RNA auto-replicativo e moléculas associadas em uma membrana
celular composta de dupla camada de fosfolipídios e proteínas
capazes de auto-replicação e posterior modificação
e adaptação.
Em solução, o DNA é menos estável do que
o RNA; portanto, a evolução do DNA possivelmente não
ocorreu até que RNA estivesse envolto por uma membrana. O RNA
foi, provavelmente, o primeiro catalisador biológico; a primeira
molécula informativa com grande capacidade de auto-replicação,
o “gene divino”. O primeiro código genético,
era baseado em RNA, que catalisava sua própria replicação,
bem como outras reações químicas. O chamado “Mundo
do RNA”.
Acreditamos que o DNA surgiu de um molde de RNA. Em toda essa situação,
foram trocadas energia e informações, caso contrário
não teria sido possível haver o surgimento da vida, a
partir da matéria não viva. Como o DNA é uma molécula
mais estável no meio celular, o DNA deve ter substituído
o RNA como código genético para a maioria dos organismos.
Nesse momento, o RNA assumiu seu papel atual intermediário na
tradução da informação genética,
em proteínas.
Muita Paz.
Um beijo no coração de todos.
José Eduardo Antonio de Mattos
Angela Maria de Aquino Mattos