O ENGANO



O Engano


Às vezes diz a Ciência
Que a crença é engano profundo,
Esperando uma outra vida
Noutros planos, noutro mundo ...

E diz arrogante à Fé:

- “Estás louca! A morte apenas
É o sono eterno e tranqüilo
Depois das lutas terrenas.”

Ao que ela replica, humilde:

- “Mais tarde, Ciência amiga,
Serás o sósia da Fé,
Andarás ao lado meu.
Se for sono, dormiremos,
Mas se não for, pois não é,
De quem será esse engano?
Será meu ou será teu?”

Casimiro Cunha - Poeta vassourense.

(psicografado por Francisco Cândido Xavier – no livro Parnaso de Além-Túmulo)

Um Livro que vale a pena ler.



Casimiro Cunha - Poeta vassourense

Casimiro Cunha - Poeta fluminense, nascido em Vassouras - cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro - a 14 de abril de 1880 e desencarnou em 1914.

Procedente de lar muito pobre, filho de Casimiro Augusto da Cunha e Maria dos Santos Cunha, teve uma única irmã, Leonor.

Órfão de pai aos 7 anos, freqüentou apenas o curso primário. Espírita convicto, torna-se cego de um olho aos 14 anos após acidente, vindo a perder completamente a outra visão aos 16 anos. Ainda jovem iniciou sua colaboração na imprensa vassourense. Foi um dos fundadores do Centro Espírita “Bezerra de Menezes” em Vassouras.

Desencarnado, continuou a brindar-nos com seus versos, através da mediunidade abençoada de Chico Xavier com “ Cartilha da Natureza ”, “ Cartas do Evangelho ”, “ Gotas de Luz ”, “ Juca Lambisca ” e participação em inúmeras antologias.

Hoje, Casimiro Cunha é o inspirador da Divulgação Braille Casimiro Cunha, departamento do GEEM - Grupo Espírita Emmanuel de São Bernardo do Campo, cujo objetivo é a divulgação da Doutrina Espírita para os deficientes visuais.

Um Livro que vale a pena ler.



Sinopse - Parnaso de Além-Túmulo - Primeiro livro psicografado por Chico Xavier

Livro: 001
Parnaso de Além Túmulo
Poesia
Francisco Cândido Xavier (médium)
Espíritos Diversos
Ano: 1932

Parnaso de Além-Túmulo foi o primeiro livro psicografado por Francisco Cândido Xavier, lançado em 1932.

Parnaso, que significa antologia, coletânea de poesias, trouxe na sua primeira edição um conjunto de 60 poemas atribuídos a 14 poetas brasileiros - Augusto dos Anjos, Auta de Souza, Bittencourt Sampaio, Casimiro de Abreu, Casimiro Cunha, Castro Alves, Cruz e Sousa, Pedro de Alcântara e Sousa Caldas -, quatro portugueses - Antero de Quental, Guerra Junqueiro, João de Deus e Júlio Diniz - e um poeta anônimo denominado "Um desconhecido".

A cada edição, porém, o livro foi incorporando novas composições e novos poetas, até que em sua 6ª edição em 1955, estabilizou-se com 259 poemas atribuídos a 56 autores que se manifestaram através do médium, com suas características e estilos próprios, alguns inconfundíveis.

Foi grande o rebuliço causado na época. Uns, lançavam palpites de que Chico era leitor compulsivo, dono de memória prodigiosa, que incorporava o estilo dos poetas inconscientemente. Outros o tratavam por esquizofrênico e, alguns mais ferinos, defendiam que o livro era uma jogada de marketing da parte de Chico Xavier para chamar a atenção.

Há, porém, um detalhe: quando o livro foi lançado o médium tinha 21 anos, apenas a 4ª série primária e não demonstrava dotes intelectuais necessários.

Chico Xavier além de afirmar que a autoria dos poemas não lhe pertencia, reverteu todos os direitos autorias para a Federação Espírita Brasileira. Repetia sempre que a obra era lavra dos espíritos. Em trecho escrito na introdução do livro, Chico descreveu seu "ambiente sobrecarregado de trabalho para angariar o pão quotidiano, onde não se pode pensar em letras" e que nunca teve intenção de fazer nome.

Afirmava também que nunca pôde aprender senão alguns rudimentos de aritmética, história e vernáculo.

Chico Xavier



Francisco de Paula Cândido Xavier

Francisco de Paula Cândido Xavier
- conhecido como Chico Xavier. Nasceu em Pedro Leopoldo no dia 2 de abril de 1910 e faleceu em Uberaba no dia 30 de junho de 2002.

Foi o maior médium do Brasil.

Foi um dos maiores médiuns do mundo.

Muita Paz e Luz.
Um beijo no coração de todos.


José Eduardo Antonio de Mattos
Angela Maria de Aquino Mattos