EVOLUÇÃO

POEMA MEDIÚNICO.
Os poemas mediúnicos carregam nas sombras dos versos que os
compõem, alguns mistérios da Ordem do Divino.
Reflitam através deles, sem preconceitos ou subterfúgios.
Avaliem os segredos que existem neles.
Tenho a certeza que vocês serão atingidos por seus versos.
EVOLUÇÃO
“Aos Investigadores da Verdade”
Parnaso de Além-Túmulo
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,
1932. 1ª Ed.
(1º Livro Psicografado de Chico Xavier)
Espírito Augusto dos Anjos
Se devassássemos os labirintos
Dos eternos princípios embrionários,
A cadeia de impulsos e de instintos,
Rudimentos dos seres planetários;
Tudo o que a poeira cósmica elabora
Em sua atividade interminável,
O anseio da vida, a onda sonora,
Que percorrem o espaço imensurável;
Veríamos o evolver dos elementos,
Das origens às súbitas asceses,
Transformando-se em luz, em sentimentos,
No assombroso prodígio das esteses;
No profundo silêncio dos inermes,
Inferiores e rudimentares,
Nos rochedos, nas plantas e nos vermes,
A mesma luz dos corpos estelares!
É que, dos invisíveis microcosmos,
Ao monólito enorme das idades,
Tudo é clarão da evolução do cosmos,
Imensidade nas imensidades!
Nós já fomos os germes doutras eras,
Enjaulados no cárcere das lutas;
Viemos do principio das moneras,
Buscando as perfeições absolutas.
Muita Paz e Luz.
Um beijo no coração de todos.
José Eduardo Antonio de Mattos
Angela Maria de Aquino Mattos