A
PSI É REAL
OS FENÔMENOS PSÍQUICOS SÃO REAIS
A COMPREENSÃO DESSES FENÔMENOS CONTINUA
A SER UM ENIGMA.
William James estava na trilha certa.
Em 1897, ele escreveu:
“Na psicologia, na fisiologia e na medicina, sempre que um debate
entre os místicos e os “científicos” acabou
por ser decidido de uma vez por todas, em geral se demonstra que os místicos
tinham razão a respeito dos fatos, mas os científicos sempre
ganhavam com relação às teorias para sua interpretação”.
Em 1909, James confessava que a psi confundia a todos de maneira notável.
Também deixava claro que estava convicto da existência de
“conhecimentos supernormais” verdadeiros. Embasado nesse pensamento,
ele ofereceu a seguinte explicação metafórica:
“Nós e nossas vidas somos como ilhas no mar ou como árvores
em uma floresta. Os bordos e pinheiros podem sussurrar uns para os outros
com suas folhas, enquanto Conanicut e Newport (ilhas próximas à
linha costeira da Nova Inglaterra) podem escutar as sirenes uma da outra
quando tocam. Mas as árvores também entrelaçam suas
raízes na escuridão do subsolo e todas estão interligadas
pelo fundo do oceano, de modo que existe um contínuo de consciência
cósmica, contra o qual nossa individualidade constrói apenas
cercas acidentais e no qual nossas diversas mentes mergulham como se fosse
um reservatório comum ou um mar que é mãe de todos
nós.
Nossa consciência “Normal” se acha circunscrita por
sua adaptação a nosso ambiente terrestre externo, mas a
cerca tem pontos mais fracos e influências ocasionais do além
se derramam para dentro, demonstrando conexões comuns que, de outro
modo, não são verificáveis. Não apenas as
pesquisas psíquicas, mas a filosofia metafísica e a biologia
especulativa são conduzidas, cada uma à sua maneira, para
observar com favor algum ponto de vista “pan-psíquico”
do Universo semelhante a este.
Presumindo-se a existência deste reservatório de consciência
comum, este banco de que todos podemos sacar, [...] as questões
que nos aparecem são: Qual é sua própria estrutura?
Qual é sua topografia interna? [...] Existem formas mais sutis
de matéria que, ocasionalmente, podem entrar em conexão
funcional com as individuações do mar psíquico e
então e somente então se revelar? Desse modo, nossa experiência
humana, tanto em seu aspecto material como mental, pareceria ser apenas
um extrato de um mundo psicofísico bem maior?”.
Ainda em 1909, William James, psicólogo da Universidade de Harvard,
escreveu o seguinte:
“Há 25 anos tenho estado em contato com a literatura sobre
as pesquisas psíquicas e conheço pessoalmente numerosos
“pesquisadores”. Também gastei um número considerável
de horas [...] testemunhando (ou tentando testemunhar) esses fenômenos.
Todavia, teoricamente, não me encontro “mais além”
do que me achava no começo; e confesso que em certos momentos,
estive tentado a acreditar que o Criador pretendeu que este departamento
da Natureza permaneça incompreensível, para espicaçar
nossas curiosidades e esperanças e suspeitas, todas em igual medida,
a fim de que, embora fantasmas e clarividências e batidinhas e mensagens
de espíritos sempre pareçam existir e nunca possam ser totalmente
descartados, também nunca sejam suscetíveis de corroboração
completa”.
WILLIAM JAMES
(11 de janeiro de 1842 – 26 de agosto
de 1910) foi um pioneiro psicólogo e filósofo estadunidense,
com formação em medicina.
A vida é caracterizada por conexões psíquicas. Todo
ser vivo tem uma matriz mental, das bactérias aos seres humanos.
Tem consciência de estar vivo. Identifica e procura alimento, interage
com o meio ambiente, tem percepção e sensação.
O Eu Mente é o Eu Espírito.
“A mente, em vez de emergir como desenvolvimento tardio na evolução
da vida, sempre existiu”. George Wald – Biólogo, Bioquímico
– Ganhador do Prêmio Nobel.

GEORGE WALD
Muita Paz e Luz.
Um beijo no coração de todos.
José Eduardo Antonio de Mattos
Angela Maria de Aquino Mattos
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